Em um dos municípios com pior IDH do Brasil, um trabalho social mostra que é possível conviver com Semiárido e produzir frutos em meio a seca. |
A safra de melancia produzida por moradores do Sitio Baixas que receberam da ONG Pão é Vida suporte para produzir através da água e insumos necessários, ainda é vendida aos atravessadores, por falta de um caminhão próprio
para transportar a colheita
O preço obtido dessa vez foi 0,20 o quilo, muito baixo, tendo em vista o preço de mercado, quando esse produto chega ao consumidor final com um custo entre 0.90 e 1,20 o quilo.
Davi Chaves levou seu pai Raimundo, que atualmente reside em Santa Catarina para conhecer o projeto de irrigação. Raimundo (que durante muitos anos de sua vida realizou um belo trabalho missionário no Nordeste Brasileiro) veio ao Nordeste visitar os filhos e netos, Davi que é um parceiro da instituição há anos, é um dos filhos dele, e ao saber da vinda do pai se programou para fazer uma visita ao Sertão, para que ele conhecesse os projetos realizados pela ONG Pão é Vida e parceiros no Sertão. Juntos eles visitaram famílias na Baixa Grande e participaram da alegria das pessoas durante a colheita.
A ideia de combate a seca é considerada por muitos teóricos, como ultrapassada porque o se concluiu após vários estudos, que a estiagens sempre ocorrem e por isso, é preciso conviver com o clima Semiárido, desenvolvendo projetos que possibilitem o melhor aproveitamento e distribuição da água, perfurando poços para irrigação, construindo barragens e etc...
No Nordeste, política de convivência com o semiárido substitui combate à seca
http://noticias.terra.com.br/no-nordeste-politica-de-convivencia-com-o-semiarido-substitui-combate-a-seca,0b72448f242bb310VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
O preço obtido dessa vez foi 0,20 o quilo, muito baixo, tendo em vista o preço de mercado, quando esse produto chega ao consumidor final com um custo entre 0.90 e 1,20 o quilo.
Ao fundo é possível ver o reservatório construído para distribuir água para lavouras. |
Somos gratos pela possibilidade de ver famílias colhendo o fruto
de seu trabalho e podendo para adquirir alimentos de primeira
necessidade.
A maioria dos sertanejos não estão
colhendo nada com essa seca que se prolonga. Muitos perderam todos os seus seus
animais... A seca que assola o Sertão Nordestino já dizimou com 30% dos
rebanhos do RN e 40% dos rebanhos da Paraíba. Em Pernambuco mais de meio milhão
de animais já morreram por causa da estiagem.A ideia de combate a seca é considerada por muitos teóricos, como ultrapassada porque o se concluiu após vários estudos, que a estiagens sempre ocorrem e por isso, é preciso conviver com o clima Semiárido, desenvolvendo projetos que possibilitem o melhor aproveitamento e distribuição da água, perfurando poços para irrigação, construindo barragens e etc...
No Nordeste, política de convivência com o semiárido substitui combate à seca
O semiárido brasileiro enfrenta a pior seca dos últimos 40 anos, e os sertanejos ainda continuam sofrendo com a estiagem. Sociedade civil e governo federal investem agora em políticas de convivência com o semiárido.
Trata-se da 72ª grande estiagem registrada em mais de 500 anos de história, segundo dados da Articulação pelo Semiárido (ASA), rede formada por mais de 750 organizações da sociedade civil, que atuam na gestão e no desenvolvimento de políticas de convivência com a região semiárida.
No entanto, até bem pouco tempo, em vez de disseminar políticas de "convivência com o semiárido", o governo federal empreendia o "combate à seca" – e isso desde que o imperador Dom Pedro 2° autorizou a construção do açude do Cedro, uma das primeiras grandes obras públicas de combate à estiagem, em 1880, passando pela fundação do atual Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), em 1909, e, na segunda metade do século 20, da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e outros órgãos.
Trata-se da 72ª grande estiagem registrada em mais de 500 anos de história, segundo dados da Articulação pelo Semiárido (ASA), rede formada por mais de 750 organizações da sociedade civil, que atuam na gestão e no desenvolvimento de políticas de convivência com a região semiárida.
No entanto, até bem pouco tempo, em vez de disseminar políticas de "convivência com o semiárido", o governo federal empreendia o "combate à seca" – e isso desde que o imperador Dom Pedro 2° autorizou a construção do açude do Cedro, uma das primeiras grandes obras públicas de combate à estiagem, em 1880, passando pela fundação do atual Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), em 1909, e, na segunda metade do século 20, da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e outros órgãos.
A seca do Semi-árido tem sido discutido ha muito tempo, pois este problema vem sendo um elemento que mais traz consequências nas vidas dos agricultores, como por exemplo a falta de água para plantar e consequentemente carência de comida, contudo os planos de ação ao combate a seca que não tiveram resultados positivos (POCHMANN apud PONTES; MACHADO, 2012)
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No mapa em vermelho a localização da Base Operacional da ONG Pão é Vida onde está funcionando o projeto de irrigação.
COMUNICADO IMPORTANTE
Muitas ONGs
firmam parceria com centrais de telemarketing de onde operadores ligam
insistentemente solicitando doações. Não temos nada contra essa política
institucional, por isso, comunicamos aos parceiros e voluntários que não
utilizamos essa política de levantamento de fundos.
Se alguém
ligar pra você em nome da ONG Pão é Vida solicitando dinheiro ou dizendo que um
mensageiro passará em sua residência para receber, deslique e entre em contato conosco
imediatamente: TIM (81) 9752 0140 ou 9278 9315 (CLARO). Email:
paoevida@paoevida.org
Desde a sua
fundação a ONG possui sua conta corrente, onde pode ser depositada qualquer
contribuição para nos ajudar com as ações e projetos.
BANCO DO
BRASIL - AGÊNCIA: 0361-1 CONTA CORRENTE: 15.422-9 - Associação Pão é Vida - CNPJ:
08.316521/0001-64 - Twitter é http://twitter.com/#!/ongpaoevida
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Dilma promete recompor rebanhos perdidos com a
seca
A presidente destacou as medidas que vêm sendo tomadas para o combate à
seca. "Não temos como impedir que a seca ocorra, mas temos como impedir
que nos atinja", disse. Dilma listou os programas Garantia Safra e Bolsa
Estiagem, a contratação de carros-pipa pelo Exército e a compra de milho
subsidiado como algumas das ações emergenciais. Disse ainda que os programas
Bolsa Família e 'Minha Casa, Minha Vida' também ajudam os habitantes da região.
Dilma afirmou que vai começar a preparar agora um programa para garantir
melhorias de vida após a seca. Citou como exemplo a recomposição do rebanho.
"É um programa de retomada. Quando a seca passar, não basta chover, vai
ter de recuperar rebanho, bode, cabra, bovino, galinhas. O governo federal está
atento a isso. Não posso recuperar quando tem seca, porque vai morrer outra
vez, quero assegurar ao pequeno produtor que teve cabrinha morta, seu boizinho,
que o governo federal vai recompor isso", disse. A presidente afirmou
ainda que serão distribuídas sementes desenvolvidas pela Embrapa e que será
providenciada a construção de silos {...}
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