A Rota do Mar, conhecida por ser um empresa socialmente responsável está ajudando na
transformação de realidades no Sertão do Moxotó. Um lugar que (por 10 anos foi
pior IDH do Brasil) A zona rural de Inajá e Manari PE são lugares
aonde a situação dos habitantes ainda muito precária.
A região foi visitada pela ONG Pão é Vida pela 1ª vez no inicio de 2009, desde então ações e projetos como: perfuração de poços, expansão do projeto de irrigação por gotejamento estão sendo executados na zona Rural dos dois municípios, para possibilitar a geração de renda e uma melhor qualidade de vida para as famílias do local.
A região foi visitada pela ONG Pão é Vida pela 1ª vez no inicio de 2009, desde então ações e projetos como: perfuração de poços, expansão do projeto de irrigação por gotejamento estão sendo executados na zona Rural dos dois municípios, para possibilitar a geração de renda e uma melhor qualidade de vida para as famílias do local.
É possível produzir - irrigação por gotejamento no Sertão. |
IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO - ALTERNATIVA VIÁVEL PARA
CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO.
Inicio de 2012 foi iniciado um Investimento para gerar renda no Sertão do Moxotó, junto com parceiros da ONG Pão e Vida no plantio de melancia irrigada. Um dos objetivos é promover o desenvolvimento local gerando emprego e renda na zona Rural de Inajá, na divisa com Manari, no estado de PE.
O investimento em insumos agrícolas não é alto, mas, quando se pensa que a água para irrigar a terra arenosa é bombeada usando energia elétrica, oriunda de poços com profundidade entre 120 a 170 M, os custos aumentam significativamente.
O investimento em insumos agrícolas não é alto, mas, quando se pensa que a água para irrigar a terra arenosa é bombeada usando energia elétrica, oriunda de poços com profundidade entre 120 a 170 M, os custos aumentam significativamente.
Cerca de 70 dias após o plantio é possível colher e durante
a colheita da melancia, a dificuldade maior nessa região é o acesso dos
caminhões ao local para retirar a produção, uma vez que a estrada é precária
pelo descaso do poder público.
Em Inajá e Manari pequenos produtores vendem a produção de
melancia irrigada para atravessadores que se aproveitam da falta de estrutura
deles. É notório que a falta de estrutura para escoar a produção consiste um
entrave para o desenvolvimento local.
É comum após fazer todo o investimento, o agricultor
sofrer o dano com questões como oferta e demanda que varia bastante, e a disparidade do
preço que vende que é 5 a 7 vezes inferior ao preço final ao consumidor.
Embora o Semiárido tenha sido citado como prioridade, no
“Mais Irrigação” programa lançado pelo governo em 2013 prevê investimentos de
R$ 10 bilhões em propriedades rurais. Implementar o “Mais irrigação” é certamente um desafio, não se vê na prática, os pequenos
agricultores recebendo nenhum tipo de "subsidio do programa" na região do Sertão do Moxotó.
O pequeno agricultor sofre com a burocracia, principalmente quando tenta subsidio para o plantio. Diante de tantas dificuldades sobra a tristeza de
ver que o Brasil dispõe de ótimas cartilhas elaboradas por excelentes teóricos, e lindas propagandas feita por excelentes marqueteiros, mas, na hora efetivação da politicas públicas para a agricultura familiar que está posto na teoria, torna-se é utopia.
Uma fraude comum é o desvio das verbas do garantia safra, a
prova disso foi que em março de 2014 o TCU identificou políticos e donos de
carros de luxo que recebem verba antiseca, um prefeito, vereadores foram
beneficiados com verbas de programa federal criado para socorrer pequenos
agricultores castigados pela seca no Nordeste.
OUTROS FATORES QUE EMPERRAM O DESENVOLVIMENTO LOCAL
O abandono a Assistência Técnica Permanente para o
agricultor familiar no Semiárido Nordestino. Segundo Azevedo Carneiro, o atual
governo não tem uma visão descentralizada, no sentido de desburocratizar o
repasse dos recursos para a assistência técnica, e isso ocasiona um dos
principais obstáculos apontados pelos agricultores familiares. Leia mais
http://www.umarizalnews.com.br/2012/07/o-abandono-assistencia-tecnica.html
A ideia de “combate à seca” é considerada hoje como
ultrapassada por muitos teóricos porque se concluiu após vários estudos, que as
estiagens sempre ocorrem, e por isso, é preciso “conviver” com o clima
Semiárido, desenvolvendo projetos que possibilitem o melhor aproveitamento e
distribuição da água, perfurando poços para irrigação, construindo barragens e
etc...
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Poço perfurado na propriedade de um agricultor pela ONG Pão é Vida. |
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Caminhões tem dificuldade de chegar para pegar a produção, falta estradas. |
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